Casa Esperança: Unidade Feminina é conquista da sociedade, destaca presidente

Comunidade Terapêutica Feminina Irmã Luíza já está em pleno funcionamento

 

 

 

 

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Inaugurada ontem (4) a Unidade Feminina da Casa Esperança, que irá disponibilizar inicialmente 30 vagas para mulheres que estão em situação de vulnerabilidade social, já está atendendo três pessoas. O espaço, localizado no prédio que abrigou no passado o Cartório do 3º Ofício, na Rua Poxoréu, foi totalmente adaptado para prestar atendimento às mulheres em situação de rua em Rondonópolis.

O trabalho que será prestado no local é semelhante ao que já é exercido há mais de 20 anos pela Casa Esperança aos homens, em suas duas unidades, mas traz as particularidades que as mulheres necessitam, como é o caso de espaço para crianças para aquelas mulheres que são mães.

 

Abadia Rosa Miranda, presidente da Casa Esperança, explica que o atendimento na unidade será via encaminhamento, pelos Centro de Referência Especializado da Assistência Social (CREAS) ou Centro de Referência Especializado para Pessoas em Situação de Rua (Centro POP), por exemplo, que fazem o contato e, então, a unidade avalia o que se encaixa no trabalho da casa. “Nosso atendimento será para mulheres em situação em rua, seja por qual motivo. Se está na rua, está em situação vulnerável. Para o atendimento as mulheres de violência doméstica, o projeto ainda está em discussão”, explicou Abadia.

 

 

Com relação a manutenção da casa, a dificuldade com os recursos será um grande desafio. Sem convênio com a Prefeitura de Rondonópolis, e dependendo exclusivamente de doações, a unidade começa funcionando com uma assistente social, uma psicóloga e uma enfermeira, além de três monitoras, que irão se revezar em plantões. “A maior dificuldade será o pagamento da equipe e o aluguel do prédio, e por isso contamos com o apoio da sociedade para manter esses compromissos”, disse a presidente.

 

Apesar das dificuldades e desafios, a presidente da Casa Esperança reforça que a abertura da unidade feminina é uma conquista do povo rondonopolitano. “É uma resposta da sociedade feita ao apelo da diretoria e voluntários, e nós temos uma gratidão pela sociedade de Rondonópolis, pelo sucesso dessa estrutura. Agora começa uma nova etapa, que é atender mulheres antes que essa pandemia atinja as mulheres que estão nas ruas ainda mais”, finalizou.

 

A unidade recebeu doações e conseguiu montar toda a sua estrutura para atender as 30 mulheres, colaboradores e voluntários. Apesar de não ser a maior demanda do momento, as doações no sentido de estruturação são bem-vindas, bem como as necessárias para manutenção do atendimento, que são imprescindíveis para o sucesso da empreitada.